Estive na Feira do Livro de Lisboa e conheci a Martine... ou quase.
Após tanta tinta que já correu sobre o assunto, de tanta indignação e surpresa, foi a minha vez de a ver. Ali, frente a frente, separada por algumas pessoas que, corajosamente, pegavam nos seus livros.
Não consegui. Passei tão perto, mas não consegui, pelo menos ontem. Não queria acreditar que a Martine estava ali, provavelmente a centímetros de distância. E a Anita, onde está?
Acredito que a mudança (normalmente) é boa e que acarta uma série de sentimentos e experiências positivas. Porém, ainda não consigo explicar se esta será uma boa mudança porque sinto que parte da minha infância assim desvanece, mas poderá ser o início de uma evolução.
Os livros da Anita, com as suas aventuras, marcaram parte da minha infância. A minha Mãe tinha o seus livros e eu também tinha. E isto, não se repetirá no futuro. Não haverá Anita, mas haverá Martine. Resta-me esperar pela ida à Casa da Avó para rever os livros da Anita.
Adeus Anita, passámos bons momentos juntas!
Muito vos contei?
Maria Inês,
Muito me contas