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Muito me contas

Blog sobre a actualidade, a vida e sempre com uma pitada de positividade!

Muito me contas

Blog sobre a actualidade, a vida e sempre com uma pitada de positividade!

Exposição 'Vestidos de noiva inesquecíveis'

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Depois de vos mostrar o Ecorkhotel, da minha passagem por Évora, não poderia deixar de partilhar convosco a belíssima Exposição 'Vestidos de noiva inesquecíveis'. Quem puder visitar (a exposição decorrerá até ao dia 07 de Setembro) não hesite. Rumo a Évora, próximo do Templo Romano e da Pousada de Loios, está a Exposição na Igreja do Palácio Cadaval. 

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Esta Exposição em pleno Palácio da Duquesa do Cadaval, e organizada por si, teve a curadoria de Hubert de Givenchy e é simplesmente encantadora. Uma pequena Igreja, linda por si só, mas complementada e, muito bem ornamentada, com vestidos marcantes na história de sangue azul e não só. Os estilistas responsáveis por alguns destes são Carolina Herrera, Givenchy, Yves Saint Laurent e Balenciaga. O próprio vestido da Duquesa do Cadaval está integrado na Exposição, em frente ao altar. 

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As poses das manequins, as pérolas como brincos, a posição das mãos que seguram um pequeno ramo de flores, os pormenores de sapatos nos pés, os vestidos únicos que têm uma história que todos conhecemos envolvidos nos azulejos a branco e azul em contraste com o dourado. As pétalas colocadas com detalhe sobre a relva. Uma Exposição única, num espaço fantástico simplesmente requintado. 

O valor cobrado para a Exposição foram oito euros e vale cada euro ou cêntimo. Não percam, até dia 07 de Setembro: 'Vestidos de noiva inesquecíveis' que tornaram um dia memorável, recordável através destas fotografias e de toda a experiência.

Muito vos contei?

 

 

 

Maria Inês,

Muito me contas

A sociedade aceita tudo.

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Hoje aceitamos tudo. E, quem não se encontra neste espectro, quem não aceita alguma irregularidade nos padrões estipulados na sociedade não é boa pessoa, está a desrespeitar os outros e a opinião pública. 

Somos cúmplices de pensamentos que não os nossos. Parece que devemos ter o espírito aberto. Ou será perda de valor e de pensamento próprio? Certo está que remar contra a maré nunca foi fácil e parece que só irá piorar. Por isso, muitos de nós, cansam-se, perdem força e motivação para levar avante o seu ponto de vista. Queremos ser cool e não a ovelha ranhosa do grupo. Não queremos ser colocados de parte, mas esquecemo-nos que ter outra ideia ou perspectiva diferente não significa que não respeitemos os princípios e ideais de outros. Significa que somos cidadãos e que sabemos lidar com a diferença dos outros, mantendo a nossa opinião. 

Homossexualidade, touradas, utilização de peles de animais em roupa ou acessórios até à defesa de animais como caracóis. As pessoas querem ser aceites em comunidades e o facto de concordarem ou não com o core desta, perde importância e isto não está certo. Devemos lembrarmo-nos que o ganho vem da partilha de ideias, sobretudo diferentes. Afinal, "se todos gostássemos de azul, o que seria do amarelo?". Ganhamos com a diferença; com o entendimento do outro lado; com a sensibilidade de ouvir a outra parte, discordar e conviver ainda que existam diferenças. 

É isto que temos de fazer: perder fundamentalismo e triunfar com a nossa personalidade, não perder valores nem princípios. Sermos fiéis a nós próprios, respeitando sempre os outros.

Muito vos contei?

 

 

 

Maria Inês,

Muito me contas

Ecorkhotel - O hotel coberto de cortiça.

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O Ecorkhotel brinda-nos com a beleza natural e característica da região - o Alentejo - mas não se fica por aqui. As pessoas que fazem do Ecorkhotel um hotel para passarmos uns dias fantásticos são a sua alma, sempre simpáticos e atenciosos. A piscina exterior tem uma vista fantástica com uns 180º alentejanos. Ao lado, uma menor para os mais pequenos. Ambas têm pé (ideal para quem se sente desconfortável em grandes profundidades e para quem aprecia beber o seu gin na piscina e ainda desfrutar da magnífica vista; também para as máquinas fotográficas e os telemóveis incorporados nos selfie sticks não mergulharem e ficarem a salvo, acreditam os que o fazem ou já fizeram como eu). As vizinhas ovelhas, bem velozes (surpreendente!), pastam entre os painéis solares e estão ali, na leve fronteira entre o resort e o seu espaço, unindo os dois num lugar único com tanto de bonito como de relaxante. As suites, em paralelo a uma série de painéis solares, estão lado a lado, frente a frente, respeitando a privacidade de cada uma. Equipadas com 2 ecrãs, ar-condicionado (que sabe tão bem para descansar), afins e um terraço com duas espreguiçadeiras. 

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O Ecorkhotel tem vários espaços (bar panorâmico, spa, ginásio com duas salas, piscina interior e exterior, esplanada, restaurante onde são servidos apenas pequenos-almoços e jantares e estacionamento em frente à entrada do hotel). É comum cruzarmo-nos com bicicletas estacionadas em frente às suites, nos terraços ou na entrada do hotel. A sua utilização é gratuita - grab and go

O Centro de Évora fica a cerca de 10 minutos de carro. Uma cidade sempre agradável para (re)visitar apesar das suas temperaturas altas. De momento, é possível visitar a Cidade em tuk tuks ou numa carruagem com dois belos cavalos. O Templo de Diana é o Templo de Diana e pouco há a acrescentar, apenas a apareciar. Quem está por Évora ou vai estar até ao dia 07 de Setembro tem de visitar a Igreja do Palácio Cadaval com a Exposição 'Vestidos de noiva inesquecíveis' e mais não conto para já (afinal já contei!). Paragem obrigatória que vale cada euro (dos oito). Também interessante o MADE - Museu do Artesanato e do Design e o Museu do Relógio (relacionado com o de Serpa), o Templo Romano e a Praça do Giraldo.

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Recomendo o Ecorkhotel a todos os que queiram desfrutar de uma pintura bem real a olhos vistos. 

Muito vos contei? Quem conhece, não me deixa mentir.

 

 

 

Maria Inês,

Muito me contas

Algures por aí #3

Estava a passear por Évora, com as famosas altas temperaturas, quando vejo esta placa:

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Efectivamente 'saudade' é uma palavra com uma tradução directa impossível para qualquer outra língua, o que faz com que seja só nossa. E por isto, atrevo-me a escrever que 'saudade' é uma palavra única e que, ainda que traduzida, não tem o mesmo sentimento. Um sentimento profundíssimo, querido e carente expresso em apenas 7 letras juntas.

 

 

 

Maria Inês,

Muito me contas

O remake d'O Pátio das Cantigas

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Ontem entrei numa sala de cinema para ver o tão já assistido 'O Pátio das Cantigas '. Ainda antes de o filme iniciar, na ânsia de participar num enredo inteligente, apesar de assustador e com queda para o abismo, surge uma apresentação d'O Leão da Estrela. Ora bem, ainda estava a tentar concentrar-me (e preparar-me) para assistir a tão brilhante êxito de bilheteira quando dou por mim a ler este título no ecrã. Pois, podemos todos contar com este filme no Natal (esperemos que não manche tal época do ano, intocável a meu ver). Passo à frente e espero que Leonel Vieira, realizador desta 'obra', não desiluda a alma lusitana ou a sala (quase) cheia entre pipocas doces e salgadas.

Eis que o filme inicia. É hora de esperar o melhor, ou o pior. Entre a falta de cavalheirismo, carisma e humor inteligente é-nos servida uma 'comédia' em modo remake (parece que está na moda) de um filme que, passados tantos anos, continua fantástico e que a todos nós nos faz rir. Seria de esperar que fosse intocável mas, ao que parece, não houve escudo que o defendesse. Comecemos com a ousada Rosa, interpretada por Dânia Neto, sempre educada e simpática com todos que trabalha entre sapatos. Miguel Guilherme desilude num esforço imenso de chegar aos calcanhares da interpretação de António Silva. Vasco Santana, Narciso, por César Mourão enquanto condutor de tuk tuk - a sua Esmeralda - e guia de turistas ora de dia ora a qualquer hora, se é que me entendem. E sempre entre copos. Um remake que em nada respeita o original. Um remake que de tradicional pouco tem com tanta tecnologia pelo meio. O Evaristo, veja-se, proprietário de uma loja gourmet... e com uma filha teenager que passa o filme ao telemóvel e que engravida de um dos funcionários do pai - do loiro, entre cenas calorosas que de inocentes pouco ou nada têm. A loja do ouro que se localiza próximo da tal mercearia gourmet. Avançamos para um casal de indianos com uma filha... continuamos com José Pedro Vasconcelos num papel nada encantador. Seguimos entre um carteiro dos CTT que também gere um  hostel onde a 'menina' Rosa cozinha (afinal não se fica pelos sapatos). Este carteiro é interpretado por Manuel Marques que é apaixonado por Maria da Graça (Oceana Basílio) que, ao fim de contas, não gosta de homens e tem uma namorada brasileira. Mas há mais, a sedutora e dominante Amália (Sara Matos) que quer ser famosa. A sua irmã que contado ainda tem menos graça (se é que tem alguma). Em nenhuma parte do filme assistimos à célebre cena completa, ornamentada com 'Ó Evaristo, tens cá disto?' mas podemos assistir a uma com 'Ó Evaristo, não tens cá wifi?' (a sério!?). 

Enfim, infelizmente, poderia continuar com referências ao único canal televisivo evidenciado no filme - a RTP, ou à única marca de cerveja do bairro - a Sagres. Não consigo perceber este enredo nem esta produção. Não considero que existam homenagens ao verdadeiro e único 'O Pátio das Cantigas'. Este êxito de bilheteira que se explica pela curiosidade fugaz de todos, é dos  tugas e não dos portugueses. O Leão da Estrela já foi anunciado, espero que se consiga preservar a Canção de Lisboa que, pelos vistos, também está contemplada nestes planos contemporâneos. 

O filme não poderia acabar de pior forma. Se durante o enredo tinham surgido algumas risadas entre a constante tentativa de distanciamento do filme original, tudo caiu por terra no final. Aos que assistiram ao filme 'Quem quer ser bilionário', digo-vos que o final de ambos os filmes é  - estranhamente - semelhante. Pois bem, 'O Pátio das Cantigas' (em modo remake) termina com uma dança que, se nada remete ao original, pouco remete ao novo. Reúnem-se, os actores, numa sala. A música de origem indiana, se a memória não me atraiçoa, é acompanhada por movimentos sem sentido algum. É aqui que a desilusão se instala, oficialmente, e que estávamos à espera de mais (ou de menos...).

Fica o bom desempenho de alguns dos actores e a lição de que há coisas que não podem ser copiadas ou remeikadas.

Ó Leonel, não faça mais disto!

Muito vos contei?

 

 

 

Maria Inês, 

Muito me contas 

Refresh no layout do Blog!

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Olá a todos, o blog tem um novo layout!

Espero que gostem do novo look do Muito me contas e que sigam o blog no Facebook e no Instagram!

Para quem está de férias, aproveite; para quem vai trabalhar amanhã, pense que está em countdown para colocar o pé na areia, o corpo na água, os pés em terras novas e os olhos em tudo o que lhe coloque um sorriso no rosto.

Muito vos contei? 

 

 

 

Maria Inês,

Muito me contas