Há coisas que fazem sentido na nossa vida e nós não lhes damos espaço. Se tanto queríamos uma oportunidade, porque não a agarramos com convicção quando temos essa hipótese? Porque ficamos com dúvidas? Porque somos inseguros na hora de agir?

Devemos ter sonhos e devemo-nos esforçar por concretizá-los! Ir mais além. Irá surpreender-se com a sua força, garra e determinação! A criação de sonhos e o estabelecimento de objectivos dar-lhe-ão uma maior vontade de viver, trazer-lhe-ão um sentimento de compromisso e de esperança. Esperança em alcançar o tão desejado.

Faz sentido superarmo-nos. Faz sentido agitarmos as coisas na nossa vida. E faz mais do que sentido... sermos felizes! Aproveitarmos o que de melhor a vida nos dá e arregaçarmos as mangas para a criação de oportunidades. Sim, porque não podemos esperar que a vida nos traga tudo (até porque isso, provavelmente, não acontecerá) e que faça mais por nós do que nós mesmos. Este esforço na conquista de mais, fará emergir um sentimento recompensador. E se faz sentir, faz sentido!

Muito vos contei? Não abra mão dos seus sonhos nem os deixe fugir assim que for possível concretizá-los. Nada fará mais sentido do que aproveitar esse momento.

Maria Inês,

Muito me contas

Não somos todos iguais. Se fôssemos, o mundo estaria cinzento e sem vida. Provavelmente, as pessoas ficariam (mais) loucas. Mas ‘o mundo precisa de loucos, loucos uns pelos outros’! E isto só será possível com a diferença e o respeito por esta. Só será possível através da partilha de valores como a igualdade, a justiça, a humildade, a honestidade, a liberdade, o perdão, o amor, a solidariedade e a perseverança.

Somos diferentes não só pelo nosso corpo, cor do cabelo ou olhos. Somos diferentes porque agimos e reagimos de forma diferente a um mesmo estímulo. Somos diferentes porque sim e porque não. Num dia ou noutro. Somos diferentes porque temos origens, histórias e experiências de vida diferentes. É por esta razão que pensamos de forma desigual. Que olhamos para uma situação de forma distinta. Que sentimos de forma diferente.

O incomum, o bizarro, o raro e o oposto leva-nos a novas perspectivas, não valorizadas por alguns. Mas é na partilha, na leitura e no respeito da diferença que crescemos e que conseguimos ir mais longe. Se nos identificamos com a diferença, isso é uma riqueza. Se nos identificamos com a semelhança, isso é uma riqueza. Somos diferentes mas não vivemos da diferença. Partilhamos gostos comuns, experiências idênticas. Ansiedades, virtudes, preocupações, alegrias e tristezas.

Somos nós que decidimos qual o nosso posicionamento. Quais os nossos valores e princípios dos quais não abriremos mão e pelos quais seremos (re)conhecidos.

Muito vos contei? Abra os seus braços para as mudanças, mas não abra mão dos seus valores. (Dalai Lama)

Maria Inês,

Muito me contas

Um empreendedor é aquele que dá espaço aos seus planos, objectivos e sonhos. Que vive as suas paixões e que tudo desperta a sua curiosidade. É aquele que acredita sem ver. Um empreendedor é quem tem sede de construir e desenvolver algo novo ou recriar o que já existe. É quem agarra uma oportunidade e tenta prevalecer através desta. É uma pessoa que cai mas que rapidamente se levanta. Trata-se, então, de alguém com visão, com iniciativa e com coragem. Alguém que arrisca e que vive no futuro. Para ele, a positividade é a sua melhor aliada. 

E se o empreendedor vive no futuro, é uma pessoa que tem o rosto levantado e que só poderá olhar em frente. O passado e o presente são meros caminhos por onde passou e, ainda passa, algumas vezes. Mas a sua perspectiva e notável perseguição dos seus sonhos são os degraus que o levarão ao sucesso já que, em caso de o plano A não resultar, poderá percorrer as restantes letras do abecedário. Um empreendedor é quem considera que as suas ideias são valiosas e que farão a diferença em determinado nicho. O qual não deixa que os dias passem mas que vive cada dia com o entusiasmo do primeiro. É quem vivencia as suas experiências e as recorda intensamente definindo um novo clã de aprendizagens. Um empreendedor vive da partilha destas experiências e do seu conhecimento. Vive com pessoas e para pessoas. Não receia esta partilha e acredita que o segredo do seu negócio reside neste valor e não no silêncio.

O mundo está repleto de empreendedores e Portugal detém uma boa parte deste número de sonhadores que acreditam em si e em quem os rodeia. Quantos de nós fazemos parte deste núcleo, consciente ou inconscientemente? 

O espírito do empreendedor é livre.

Muito vos contei?

Maria Inês,

Muito me contas

Um obstáculo é mais que isto mesmo. É mais do que um impasse, um problema, uma frustração ou uma dificuldade. Mais do que uma pedra no caminho, uma barreira ou um contratempo. Um obstáculo é, normalmente, inesperado. E, como não o esperávamos, ficamos apreensivos. 

Qual é o seu obstáculo? Dê-lhe um nome. Sabe qual a razão de ser um obstáculo? O que vai fazer relativamente a isto? Depois de responder a estas questões, tudo poderá mudar já que será a sua atitude em relação ao contratempo que surgiu que fará a diferença. Lembre-se de que: quanto maior for o seu obstáculo, maior será a sua vitória! Os obstáculos fazem-nos ir mais longe, superar-mo-nos. Apesar de estes obstáculos se atravessarem no nosso caminho tal como dúvidas e erros, se determinarmos uma postura batalhadora e se adicionarmos esforço, dedicação e coragem, enfrentaremos o que quer que surja.

Muito vos contei? Somos nós que determinamos se um obstáculo é um problema ou se é uma oportunidade. Portanto, quando a vida nos prega uma partida, valerá sempre a pena aplicar uma visão optimista e vencer o medo que possamos estar a sentir.

Maria Inês, 

Muito me contas 

Outro dia estava no Continente onde tudo estava normal, ou seja, haviam pessoas nas filas de espera, outras a pagar e ainda as que passeavam pelo hipermercado. No dia seguinte tudo estava diferente e, até, anormal. As pessoas levavam as compras aos braços. Os carrinhos de compras estavam cheios de produtos espalhados e misturados no mesmo. Não haviam sacos. Nenhuns. Nada. Zero. Mal parecia o Pingo Doce ou o Lidl, quanto mais o continente... E depois lembrei-me. Lembrei-me que tinha lido alguns títulos onde era mencionado o pagamento de sacos. Nesse mesmo dia fui à Fnac e, para espanto meu (provavelmente ingénuo) não haviam sacos. Nada. Zero. Nenhuns. A senhora que me atendeu perguntou: 'Vai desejar saco?'. Prontamente respondi: 'claro!'. Pois, ao que parece esta saco (igual a tantos outros que recebi gratuitamente) custou 0,03€ porque era o de tamanho inferior. Já os do Continente estão a 0,10€ mas, verdade seja dita, são bem maiores e mais resistentes do que os ditos 'normais' e 'sacos para o lixo'. Políticas ambientais e preços à parte, o Continente esteve muito bem e já tenho o meu saco 'reutilizável' a recordar o verão (o que é sempre agradável em dias mais 'frescos' e ventosos como os que temos passado).

Confesso que, inicialmente, achei esta medida um pouco exagerado. Depois, pesquisei um pouco acerca do assunto e percebi que esta iniciativa não é assim tão descabida. Pelo que li, os sacos ditos 'normais' e 'sacos para o lixo' têm bastante dificuldade em degradarem-se, são demasiado leves o que faz com que voem das lixeiras e poluem o ambiente durante anos após a sua utilização. Estes 'novos' sacos de plástico mais resistentes poluem menos e têm uma durabilidade superior aos mais leves e finos.

Tudo tem uma taxa. Tudo tem consequências. E nós portugueses, temos dificuldade em aceitar a mudança. Mas se nos habituámos ao pagamento de sacos a € 0,02 e € 0,03 e ao pagamento de compras a dinheiro (com impossibilidade de efectuar o pagamento através de cartão de multibanco) no Pingo Doce, talvez também nos habituemos a esta medida. Talvez. Efectivamente, noutros países, existem já há alguns anos medidas como a implementação dos sacos de papel sem alças. Mas nós, resistimos à mudança e achamos insultuoso o pagamento de € 0,10 por um saco de plástico. Realmente, este valor pode ser discutível. 

Voltem trolleys, estão perdoados! Neste momento, avistar um saco de plástico será um momento glorioso já que passaremos a vislumbrar trolleys e sacos reutilizáveis frequentemente. 'Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades!' ou 'mudam-se os tempos, tentam-se mudar os hábitos'.

Muito vos contei? Os sacos estão caros. Aconselho-vos a terem alguns sacos na mala ou no carro. Dar-vos-ão imenso jeito quando estiverem a pagar e se tiverem esquecidos que os sacos, agora, se pagam.

Maria Inês,

Muito me contas

É celebrado, hoje, o dia dos namorados. E, romantismos à parte, solteiros ou não, este dia não passa em vão não faltasse a ajuda dos canais televisivos, a Internet, as montras e promoções em lojas e os filmes no cinema.

É o mês do amor (é o que dizem), mas o conselho mais importante e interessante que recebi até foi: 'não discutas por uma colher'.

A colher de muitos poderá ser uma camisa mal passada para outros. A loiça que ficou por lavar, o chão por aspirar, a tampa levantada na casa de banho, o jantar por fazer, as contas do mês, as actividades no fim-de-semana, os ciúmes dos colegas no trabalho ou amigos, a falta de atenção ou as horas a mais no trabalho. Não discutir por pequenos detalhes do quotidiano é a chave para uma relação estruturada na confiança e no respeito mútuos. 

Aos solteiros, encalhados, que consomem gelados e doces para afogar mágoas. Aos que choram de tristeza por estarem sozinhos e que recordam outros anos em que passaram este dia com alguém, o que vos digo é que não é o fim do mundo. O mundo também é dos solteiros! Então, o que fazer neste dia se está solteiro? Anime-se. Estar sozinho não é o fim do mundo. Como já escrevi noutro post, tudo tem o seu tempo. Portanto, se há tempo para estarmos acompanhados também o há para estarmos sozinhos. Valorize-se! Se tem outros amigos solteiros, organize um jantar. Um jantar de solteiros onde o objectivo será divertirem-se e, portanto, passarem a noite a rir. Façam jogos, tirem fotografias. Enfim, aqui a criatividade é uma peça fundamental que está à vossa disposição. Conselho: não jantem em restaurantes com ambientes muito românticos. Escolham um restaurante descontraído e onde não sejam um grupo no centro de uma sala cheia de casais.

Que 2015 seja um ano cheio de boas surpresas e de muito amor para quem assim o desejar!

Muito vos contei? A vida é o que fizermos dela. Divirtam-se e não discutam por 'colheres'...

Maria Inês, 

Muito me contas

Na maior parte dos casos em que temos um orçamento reduzido, somos mais criativos. E isto aplica-se a qualquer caso ou situação na nossa vida. Logo, a comemoração do dia dos namorados não poderia ser diferente. Parece que ganhamos, no mínimo, de duas formas.

Já que o dia dos namorados se aproxima, partilho convosco algumas sugestões. Uma fotografia é mais do que uma imagem num pedaço de papel. É uma memória. São várias. Que nos fazem recordar momentos. Podem imprimir um conjunto de fotografias na Print My World. Basta escolherem o formato e tamanho do papel e a quantidade. Os preços são acessíveis. Com as fotografias na mão, basta dar abertura à imaginação e à criatividade. Poderão expô-las no carro ou numa divisão da casa. Afixá-las numa parede, colá-las numa cartolina, fazer um álbum ou um livro. Deixo-vos alguns exemplos disponíveis no Instagram da Print My World:

Caso prefiram uma fotografia apenas, com moldura, visitem o Site da onframe, uma marca de portugueses! Poderão fazer uma combinação de cores na moldura e fazer o upload de uma imagem directamente da conta do Instagram. Se optarem por utilizar uma fotografia que não seja vossa, poderão fazê-lo a partir de algumas colecções de fotógrafos disponíveis no Site. A moldura pode ser afixada na parede a partir de um íman ou colocada sobre a mesa de cabeceira, secretária, onde preferirem. É uma ideia que não é nova mas apresentada de forma original.

Para os que acreditam que este dia é voltado para o consumismo e/ou não pretendem fazer grandes investimentos, saibam que os pequenos gestos contam, e muito! Pequeno-almoço arrojado, jantar fora ou em casa num ambiente acolhedor e descontraído, o tradicional ramo de flores, mensagens espalhadas, pistas para uma surpresa, um programa diferente são, ainda, algumas opções para muitos. 

Partilho convosco uma das cenas do filme 'Love actually' com a passagem de uma mensagem através de cartões:

Muito vos contei? Humor e diversão deverão ser os reis da noite. Não se esqueçam que o ano tem mais dias e que este é apenas um. Há que caprichar em tantos outros!

Maria Inês, 

Muito me contas 

A música conforta-nos nos momentos mais tristes. Tanto limpa as nossas lágrimas como abre a torneira do rio mais próximo. A música dá-nos alento e energia. Motiva-nos. Marca os melhores e os piores momentos da nossa vida. Marca os momentos que deixarmos. A música é um quebra-gelo numa viagem de carro (pena não existir em elevadores). É o que acompanha um bom convívio entre amigos ou inicia um jantar a dois (não estivéssemos nós no mês mais romântico do ano...). É a música que nos acompanha até ao trabalho. Que caracteriza uma cena de um filme. Lembra-nos alguém e faz-nos recordar como éramos mais novos, o que passámos, com quem partilhámos tantos momentos. A música relaxa-nos. Acorda-nos. Vivemos música e podemos até pouco perceber desta. 

A música não é uma, são várias! Felizmente. E podemos ouvir as que quisermos (se o tempo assim o permitir), repeti-las e até pausá-las. Pop, rock, indie, jazz, punk, funk, blues, country, metal, soul, entre tantos outros estilos de música. Parece haver para todos os gostos e mais algum. Podemos ainda guardá-las no computador, no telemóvel ou num CD. Podemos até guardá-las no coração e na mente. A música faz o que deixarmos que faça connosco. E nós, fazemos o que quisermos desta: rir, dançar, cantar, saltar, perder a respiração, suspirar, gritar, parar, sentar, deitar, adormecer. 

Para além de a música combinar com tantos momentos das nossas vidas, combina perfeitamente com boas ideias. Uma excelente ideia, que por tanto tempo desejei que existisse, é a aplicação shazam. Através de um simples click podemos saber qual o intérprete e título de uma música que passa na rádio ou num CD numa loja, por exemplo. Já todos conhecemos o YouTube onde podemos criar playlists e assistir a videoclips. E o spotify? Podemos aceder através de qualquer dispositivo. Para além de podermos criar playlists podemos ouvir algumas sugeridas categorizadas por estilos de música ou estados de espírito. Retrojam é um site que disponibiliza uma série de músicas de acordo com a nossa idade e os anos escolares por que fomos passando ao longo dos anos. Uma forma muito interessante de ouvir alguns êxitos do passado e de fazer uma retrospectiva a partir da música. 

Muito vos contei? Explorem estas aplicações e sites. Oiçam muita música e divirtam-se!

Maria Inês, 

Muito me contas 

Hoje, o meu querido 'Muito me contas' faz 1 mês e já tanto me contou.

Já estamos no primeiro dia do 2° mês do ano! O que fizemos, mudámos e conquistámos em 31 dias? 

1 mês de blog: 31 dias, + 1.000 visualizações, 18 posts, 17 subscritores, 3 destaques SAPO blogs. 

As conquistas fazem-se todos os dias. Quero agradecer a todos os que dispensaram alguns minutos a explorarem o 'Muito me contas', a todos os que deixaram os seus comentários, a todos os que colocaram posts como favoritos, aos que subscreveram o meu perfil, aos que seguem a página no Facebook e a todos os que simplesmente leram. Agradeço, ainda, à equipa da SAPO que colocou alguns posts e o blog nos seus destaques. Não poderia deixar de agradecer a Deus, à minha família e aos meus amigos que têm acompanhado este projecto.

A aventura continua. Voo entre ideias, pensamentos, emoções e finais felizes. Sonho muito o que, por vezes, faz com que um embate tenha maior impacto. Mas nada impede este voo. Voo e debato-me todos os dias, mas a sede de voar mais alto vence.

Sou uma apaixonada pela vida, por bons momentos e procuro entusiasmada o próximo. Quero mais. Quero sempre mais. Continuar a voar. E quando o medo, por vezes, poderia ser um forte aliado do 'não', tornasse o aliado do sim, do fazer e do concretizar. E corro. Atravesso um jardim de ideias entre pensamentos. E continuo a sonhar. Continuo a viver.

Muito vos contei? E se 'tudo vale a pena se a alma não é pequena', vale sempre a pena sonhar, viver e apaixonarmo-nos (começando) pelas coisas mais simples da vida! Um excelente fevereiro para  todos. Um ano repleto de conquistas! 

Maria Inês, 

Muito me contas