Mas as opiniões divergiram...
Ontem as opiniões divergiram. Divergiram pelas diferentes crenças, culturas ou apenas pela falta de bom senso.
As opiniões divergiram pelo querer ser diferente e por não quererem ver o óbvio. Uns escreveram que se puseram a jeito ao passo que outros se revoltaram (e revoltam) contra esta barbárie. Surgem encontros em vários países pelo mundo. O silêncio terminou. Para uns as capas foram um veículo, um motor da voz e das caricaturas dos que nos deixaram, para outros foram um entretenimento encarnado com a miséria esbatida.
Dia 07.01.2015 será uma data que nunca será esquecida. Nada justifica tamanha barbaridade. Mas as opiniões divergiram...
Dia sete ficou marcado pelo negro. O negro virou cor das marcas, cor dos jornais, a nossa cor. Mas este manto negro tem outra cor. A da partilha, da força, da liberdade de expressão, da desvalorização de pré-conceitos e da humanidade. A humanidade virou cor. Mas as opiniões divergiram.
Muito vos contei?...
A capa de ontem que mais me contou foi a do jornal i:
Maria Inês,
Muito me contas